Preta Gil finalmente abre sua “caixa preta” que, aos quarenta e cinco anos de vida e dezessete de carreira, está repleta de histórias para contar e músicas para cantar. Nascida no berço esplêndido da MPB tropicalista nos anos 70, criada no epicentro da cultura pop / rock intelectual dos anos 80 e 90, a cantora, atriz e apresentadora fará no teatro o primeiro monólogo autobiográfico e musical de sua carreira: Uma Stand Up Comedy costurada por músicas que permeiam sua história, acompanhada por uma banda só de mulheres.
Dirigida pelo ator e diretor Otávio Muller, pai de seu filho Francisco Gil – que assume a direção musical, “Mais Preta que Nunca” terá duas semanas de ensaios abertos no Theatro Bangu Shopping entre 26 de julho e 4 de agosto, e duas apresentações no Teatro Net Rio, dias 08 e 09 de agosto, para celebrar seu aniversário. Depois de lançar a peça no Rio de Janeiro, sua cidade natal, Preta inicia turnê nacional em datas a serem anunciadas.
Testemunha ocular de grandes histórias dos bastidores do showbiz brasileiro, Pretadivide o espetáculo, que tem roteiro de Daniela Ocampo, em blocos temáticos que recontam sua trajetória e aventuras como “Meus Pais Eram Hippies”, “Adolescente”, “Produtora desde sempre”, “Posar Nua” e “Mangueira”, entre outros.
Entre as músicas, além de sucessos da cantora como “Sinais de Fogo” e “Vá se Benzer”, uma seleção de hits de várias épocas que inclui Frenéticas, Gretchen, Menudo, RPM, Paralamas do Sucesso, Blitz, Gilberto Gil e samba-enredo da Mangueira de quando foi rainha de bateria da escola, entre muitos outros.
“Mais Preta que Nunca” será a segunda experiência de Preta Gil no gênero teatral. Em 2006 ela encarnou o travesti Ivanildo Pereira/Linda Lee no musical “Um Homem Chamado Lee”, que comemorou os 40 anos de carreira de Rita Lee, no Teatro Folha, em São Paulo.
Neste novo espetáculo, Preta estará muito próxima da platéia com a qual interage e envolve na cena. No palco, a cantora fez questão de estar acompanhada de uma banda formada só por mulheres, com Zinha Franco no baixo, Flávia Belchior na percussão e bateria, e Taís Feijão no violão e guitarra.
O público que acha que a conhece bem ficará surpreso com suas revelações bem humoradas, e os que não a conhecem tanto terão a oportunidade de conhecê-la “Mais Preta que Nunca”.
Equipe
Mais Preta que Nunca
Com Preta Gil e Banda:
Zinha Franco (baixo)
Flávia Belchior ( percussão e bateria)
Taís Feijão (violão e guitarra).
Direção: Otávio Muller
Direção Musical: Francisco Gil
Direção de Produção: Marcello Azevedo
Roteiro: Daniela Ocampo
Produção de Conteúdo: Marcos Nauer
Luz: Césio Lima
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