O projeto nasceu em 2020, a partir da parceria entre o Instituto Afrolatinas e o Instituto Feira Preta, diante da emergência econômica resultante da covid-19. Sabendo que empreendedoras criativas negras, em geral, não possuem fundos de reserva para o próprio sustento, geram renda para outras famílias com seu trabalho e ainda são arrimos de família, a primeira edição do projeto foi especial para mulheres negras. Foram oferecidas 68 bolsas para trabalhadoras negras da cultura, que geraram conteúdo para a plataforma Latinidades Pretas e, em uma semana, alcançaram 1447 inscrições, de todas as regiões brasileiras e mais 9 países.
Nessa segunda edição, com patrocínio da Open Society, o projeto direciona o olhar especialmente para artistas negras e indígenas da comunidade LGBTQIAP+ em toda a América Latina. Com isso, firmaram um compromisso com as vidas das pessoas negras e indígenas LGBTQIAP+, com a memória, história e proteção do vasto patrimônio cultural imaterial das culturas LGBTQIAP+ e com o reconhecimento da contribuição desta população para a sociedade.
O objetivo é valorizar trajetórias, histórias e memórias, assim como gerar renda e dar suporte a empreendedores e empreendedoras em suas trajetórias e negócios dentro da cadeia produtiva da cultura. E por reflexo desse movimento, a proteção desse legado cultural e identitário potente, contra apagamentos sistemáticos também se faz presente.
Com os propósitos benevolentes, o edital deste ano atingiu mais de 700 inscrições e diante desse sucesso, o Latinidades Pretas promove no dia 17 de maio (20h) uma webcerimônia de premiação para anunciar os 100 selecionados.
A premiação será apresentada pela apresentadora e podcaster Bielo Pereira, a atriz Tainá Cary ao lado da comunicadora Naomy Cary. E tornando esse momento ainda mais inesquecível e marcante para cada um dos artistas selecionados, traz uma programação maravilhosa.
Silvetty Montilla, ator, humorista, apresentador e repórter brasileiro, considerado a maior drag queen do país e um dos maiores artistas da noite LGBTQIA+ brasileira assim como o coletivo AfroBapho, formado por jovens negros LGBTIA+ da periferia de Salvador, Bahia, fazem parte da programação da noite.
As Baías, banda brasileira formada pelas cantoras e compositoras Assucena Assucena, Raquel Virgínia e pelo cantor, compositor, e produtor musical Rafael Acerbi, fazem a trilha sonora do web-evento. Assim como a explosão musical da Dama do Pagode (Alana Sara), com o pagodão baiano. E para fechar com chave de ouro, a ativista, atriz, poeta e slammer Gabriela Grigolom soma a noite de premiação.
O evento acontecerá no youtube do Latinidades Pretas (http://youtube.com/ latinidadespretas) na noite (20h) do dia 17 de maio. Salve na agenda e marque sua presença para conhecer esse projeto maravilhoso, prestigiar trabalhos divinos e acompanhe o projeto pelo instagram @LatinidadesPretas para ficar por dentro de todas as informações da cerimônia e conhecer os 100 artistas selecionados.
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