Em São Paulo, durante todo o mês de novembro, em que se aborda a Consciência Negra, a Secretaria Municipal de Cultura fará uma ação especial no combate ao racismo e os semáforos receberão máscaras temáticas com os punhos cerrados, representando a luta dos negros.
Os pictogramas darão visibilidade e apoio necessários para discutir eliminação das desigualdades e a inserção da população negra em uma sociedade justa, sem preconceitos, sem racismo e sem discriminação. A ideia é que respeitem e enalteçam a cultura africana e afro-brasileira.
A Praça da República, Avenida Paulista (em frente ao MASP), o cruzamento com a Rua Peixoto Gomide e outros locais de grande circulação também contarão com as temáticas. Os últimos pontos que contarão com a intervenção são a Praça da Liberdade, e no entroncamento da Rua dos Estudantes e a Rua Galvão Bueno.
De acordo com informações do Mundo Negro, a Liberdade, em especial, foi um bairro negro que teve sua memória apagada e agora pode recontar e reafirmar essa história, com o anúncio do Memorial dos Aflitos, que será criado no local. Em 2019, foram instaladas as primeiras placas do programa Memória Paulistana, com placas azuis que sinalizam lugares de memórias negras no centro histórico e na Liberdade.
Vale dizer que o Dia da Consciência Negra é celebrado no dia 20 de novembro e foi criado em 2003 para ser incluído no calendário escolar, até ser oficialmente instituído como feriado em todo o país no ano de 2011. O objetivo é se dedicar à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira, enquanto a data foi escolhida para coincidir com à morte de Zumbi dos Palmares, em 1695.
O dia é considerado um marco importante no reconhecimento dos descendentes africanos e toda a construção da sociedade brasileira, debatendo questões como racismo, discriminação, igualdade social, inclusão dos negros na sociedade a valorização da cultura.
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