Criador do Orkut estreia como colunista do GAY.BLOG.BR

Além de comentarista, o Orkut adora dançar e é conhecido por fazer uma das melhores festas durante a Pride em São Francisco
Além de comentarista, o Orkut adora dançar e é conhecido por fazer uma das melhores festas durante a Pride em São Francisco

Orkut voltou, mesmo que nunca tenha nos deixado. A partir desta semana, o fundador do orkut.com e da rede social hello estreia como colunista no veículo de comunicação brasileiro GAY.BLOG.BR. Depois de desenvolver a plataforma social pioneira do Brasil, que em seu auge teve mais de 300 milhões de usuários, o Orkut prossegue a inspirar pessoas ao redor do mundo a se unirem e fazerem conexões autênticas através de sua experiência.

Seu ativismo pela causa gay nunca foi algo velado, além de estar fortemente envolvido nos Estados Unidos com grandes instituições que visam a igualdade para LGBT+, Orkut Buyukkokten hospeda uma das festas mais disputadas durante a Pride de San Francisco.

Orkut
Orkut Buyukkokten. Foto: divulgação/Hello

No Brasil, sua voz agora terá alcance através do GAY.BLOG.BR. “Estou aqui para dizer que ainda podemos. Podemos encontrar pessoas para conversar e para nos apoiar. Podemos ainda fazer amigos para compartilhar momentos de alegria. Podemos encontrar amor, empatia e comunidade online se realmente quisermos. Podemos preencher o mundo com nosso calor e amor, em vez de nossas inseguranças e incertezas”, entusiasma-se Orkut.

Crítico aberto do bullying on-line, o ávido programador é um dos maiores comentaristas da atualidade sobre os impactos positivos e negativos das mídias sociais. “A tecnologia deveria nos conectar, não nos dividir”, completa.

COLHEITA FELIZ

Para Vinícius Yamada, editor do GAY.BLOG.BR, empoderar a voz do Orkut no Brasil tem mais a finalidade de conscientizar as pessoas sobre o uso da tecnologia e refletir sobre a igualdade do que despertar o saudosismo popular, ainda que isso aconteça involuntariamente.

“Obviamente que a figura do Orkut remete à situações que vivemos há dez anos, e isso é bom. É importante termos a referência de como éramos. Naquela época, as pessoas ‘liam, respondiam e apagavam’ comentários no scrap de seus perfis da rede social para preservar a privacidade. Atualmente, há uma competição de quem consegue expor mais a própria intimidade, que frequentemente resulta em pessoas forjando a própria realidade para elas mesmas. Quando pude entrevistar o Orkut pela primeira vez, notei que é um excelente momento para conscientizar sobre o modo de como se lida com a tecnologia. Precisamos ter uma ‘Colheita Feliz’”, comenta Vinícius.

O primeiro artigo do Orkut já está no ar: Os Donos da Razão.
Confira também: Orkut fala sobre ser gay, apps de paquera e, claro, o Orkut.

SOBRE O ORKUT

Há 15 anos, enquanto trabalhava como engenheiro na Google, fundou pioneira rede social que levava o seu próprio nome. Em outubro de 2008, a plataforma contava com mais de 600 aplicativos para os usuários escolherem, sendo alguns dos mais utilizados o BuddyPoke e a Colheita Feliz. Em 2014, a rede social tinha se tornado uma comunidade com mais de 300 milhões de pessoas. O alvo inicial do da plataforma era os Estados Unidos, mas a maioria dos usuários foram do Brasil e da Índia. No Brasil, a rede social teve mais de 30 milhões de usuários. Desde 2016 Orkut gerencia a rede social hello.com (disponível para iOS e Android), “a primeira rede social construída através de amizades profundas, não ‘likes’”. É possível seguir o Orkut no Instagram em @orkutb. Participe da nova rede social em www.hello.com.

Com informações de VEJA.

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