Mexendo em nossos arquivos, encontramos alguns registros em vídeo do Felipe Pilotto do Bloco Tome Conta de Mim. O primeiro é da edição Axélloween, que aconteceu em em outubro de 2017:
O segundo registro do Bloco Tome Conta de Mim é deste ano, de janeiro de 2018:
“Vamos ser todos afrofuturistas, levaremos as pessoas a um futuro onde separações de gênero cor e sexualidade não existem; todos tomados por pela baianidade nagô”, convida o ativista Akhaê, fundador do bloco. O coletivo ainda conta com o artista visual e performer Vermelho, o publicitário Vinícius Yamada, o produtor Rodrigo Jacques, o designer Leandro Melo e a stylist Mercedes Cordeiro. Os “Jedis do Axé”, como brincam.
A estreia do Bloco Tome Conta de Mim! aconteceu em novembro de 2018 e contou com atrações envolvidas com o axé do carnaval da Bahia, com EletroAfroBikeBananoBike, Marcelo Cebukin fazendo live de percussão com ganzás, xequerês, saxs, timbales, mash-ups do Rapha Bertazi e sets dos DJs Douglas Silva (SP) e Fabiano Moreira (BOOTIE RIO).
termo “axé” (de asé , termo iorubá que significa “energia”, “poder”, “força”) pode se referir tanto aos assentamentos de orixás que ficam nos pejis (altares de candomblé) quanto à força mágica que sustenta os terreiros de candomblé. Na capoeira, “axé” representa força, ânimo e energia. Uma roda de capoeira cheia de axé é uma roda animada e alegre. Como a maior parte dos praticantes da capoeira da atualidade não é adepta do candomblé, a palavra, no contexto da capoeira, perdeu o âmbito sobrenatural e místico que tem no candomblé. Algumas vezes, a palavra “axé” pode ser utilizada como uma saudação, um cumprimento através do qual se desejam, ao próximo, coisas boas, força, ânimo e energia.
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